O espetáculo pretende levar ao público a vida e a obra do intelectual e sertanista potiguar Oswaldo Lamartine de Farias. O amor incondicional ao sertão marcou a trajetória de vida e produção de Lamartine. Seus questionamentos ao processo modernizador nos sertões e a perda de memórias das experiências sertanejas fizeram deste homem um dos mais importantes pesadores do século XX, sendo considerado por muitos como o “Príncipe dos sertões”, estabelecendo contato com Rachel de Queiroz, Câmara Cascudo, José Lins do Rego, Ariano Suassuna e outros expoentes que discutiram as ideias em torno do sertão como espaço de produção de conhecimentos, imaginários, símbolos, saudosismos e duras realidades.
FICHA TÉCNICA
– Direção: Maria Thaís
– Texto: César Ferrário
– Elenco: Alexandre Muniz e Lourival Andrade
– Cenário e cenotécnica: Custódio Jacinto
– Figurino: Monica Belotto e Camila Muniz
– Concepção e execução de iluminação: Capitão Jack
– Visagismo: Coletivo Trapiá
– Trilha sonora original: Aglailson França e Emanuel Bonequeiro